Nessa vida, nunca me faltou coragem!
Então acorda, sangue!

Depois de uma noite com muito rap e o lançamento de um clipe pesadíssimo que deixou todo mundo naquele teatro boquiabertos resolvemos falar um pouco sobre essa droga que infelizmente mata muita gente e que a sociedade ignora. O crack, um problema sério de saúde e também social.

O Crack é uma droga derivada da cocaína, mais com um poder 5 vezes maior. Para produzir o crack, é usada a pasta da cocaína sem passar pelo processo de refinamento, o que o torna mais barato sendo acessível a todas as classes sociais. Apesar de ter um efeito maior, a sensação de bem-estar causada pelo crack passa rapidamente, dando lugar a um verdadeiro pesadelo.
O usuário do crack passa a querer usar a droga o tempo todo para fugir do mau-estar provocado pela sua falta, e faz qualquer coisa para adquiri-la. O crack destrói centenas de família todo dia. O dependente do crack abandona o trabalho, os estudos e todos aqueles que ama. Entram para a criminalidade e para prostituição.

O usuario de crack perde a identidade e a autoestima, deixa de ter os mininos cuidados com a higiene pessoal e alguns chegam a perder mais de dez quilos em uma semana. Tosse e nariz entupido com frequencia, com expectoração de muco escuro, cansaço intenso, tremores, depressão e apatia. Em alguns casos, o usuario sofre alucinações, delirios e sintomas paranoicos (sensação de estar sendo vigiado ou perseguido)
O crack provoca lesões no celerebro, causando a morte de neuronios. Isso, resulta em deficiencia de memoria e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração de ter relacionamentos afetivos. O uso provoca perda da capacidade de raciocinio e dificuldade de tomar decisões, que passam a ser feitas sob o impulso da droga.

O crack acelera os batimentos cardiacos, aumenta a pressão arterial e provoca arritmias, enfartes, hemorragias celebrais e morte. Degenera os musculos e os ossos, e dá aparencia esqueletica ao usuario: ossos da face salientes, braços e pernas finos, costelas aparentes e dentes podres.

texto via: Vida sim, crack não | o poder do crack
ENTÃO ACORDA, SANGUE! FIM DE CARREIRA NÃO CAIA NESSA TEIA.
Com direção de Rafael Pessotto e direção de fotografia de Conrado Dacax . Dom Black e Thigor Mc narram a conhecida, porém muitas vezes ignorada trajetória do dependente químico, neste caso especificamente o crack. A "Praga do Século".
AlemDaRima - Pelo que te faça bem Part. Betin MC e Vinão
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Recentemente os meninos do AlémDaRima lançaram o webclipe "Pelo que te faça bem" com participação de Betin Mc e Abanka e Frente Feminina de Hip Hop. Produzido por Conrado Dacax e nos beats Allisson Ferreira.
Para download
Mulheres terão curso de autodefesa
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Bauru passará a contar com mais uma arma contra a violência doméstica a partir do ano que vem, anuncia Sebes
A partir de 2014, Bauru passará a contar com mais uma arma no combate à violência doméstica. Para prevenir agressões e trazer autoconfiança às vítimas, a Secretaria do Bem Estar Social (Sebes) irá instituir um curso gratuito de defesa pessoal para mulheres.
A iniciativa será desenvolvida de maneira permanente a partir de janeiro do ano que vem, não com o objetivo de estimular a máxima da Lei de Talião (“olho por olho, dente por dente”), mas de preparar as alunas física e psicologicamente para lidar com conflitos domésticos.
As aulas serão ministradas por profissionais com domínio das técnicas de autodefesa, dentro de uma instituição que será contratada por meio de chamamento público já em curso. A parceria, que deverá ser firmada nas próximas semanas, custará cerca de R$ 150 mil anuais aos cofres da prefeitura.
A titular da Sebes, Darlene Tendolo, explica que, inicialmente, deverão ser oferecidas 30 vagas. A intenção é de que as aulas teóricas e práticas ocorram de três a quatro vezes por semana, com formação de turmas a cada seis meses.
Do projeto, que receberá o nome de “Mulheres que brilham”, todas as moradoras de Bauru poderão participar, embora a prioridade seja dada àquelas que foram agredidas, ameaçadas ou humilhadas por seus parceiros. “A ideia não é ensinar a mulher a revidar e perpetuar a violência, mas fazê-la entender que ela não precisa e não deve aceitar essa agressão”, pontua Darlene.
Dentro do conceito de defesa pessoal, o curso irá ensiná-las a identificar padrões de comportamento agressivo e se antecipar a eles, prevenindo e gerenciando crises. Em muitos casos, podem nem mesmo precisar pôr em prática as técnicas de combate.
“O enfrentamento direto para cessar a agressão é o recurso final. Antes de tudo, o curso fortalecerá o desenvolvimento de controle emocional, disciplina e autonomia. Queremos estimular uma cultura de paz”, detalha.
Mudança de vida
A diretriz é compartilhada pelo instrutor de defesa pessoal Douglas Pastre Gonzales, que ministra aulas em uma academia de Bauru. Ao contrário do que se possa imaginar, as técnicas de autodefesa não privilegiam o revide da violência sofrida, mas sim a ação planejada, que muitas vezes pode evitar o confronto.
Mas, quando a violência se torna inevitável, Gonzales explica que a mulher possui, sim, condições de paralisar a ação do agressor. “Para tanto, é preciso, em média, de ao menos seis meses de treinamento consecutivo, inclusive para que ela tenha autocontrole para aplicar as técnicas naquela situação de tensão”, frisa.
Mas, mesmo que a vítima não consiga interromper a atitude agressiva, o curso é válido na medida em que ajuda a mulher a ter coragem e segurança para denunciar os atos de violência. Ainda hoje, a maioria - por medo, vergonha ou por dependência financeira e emocional do homem - acaba desistindo de processar seus companheiros e se rende a uma rotina de submissão.
Para além da violência doméstica, a presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina, Gisele Moretti, ressalta que o curso de defesa pessoal também poderá auxiliar as mulheres em outras esferas.
“A violência contra a mulher é muito mais ampla do que a que ocorre dentro de casa. Ela acontece na rua, na desigualdade salarial imposta pelo mercado de trabalho. Quando a mulher entende que ela é capaz de se defender de uma violência física, também será capaz de transformar a própria vida”, avalia.
Rede completa
Segundo Darlene Tendolo, titular da Secretaria do Bem Estar Social (Sebes), o investimento público no curso de defesa pessoal era o que faltava para completar a rede de assistência a mulheres em situação de vulnerabilidade e risco. Até então, o município contava apenas com serviços para amparar as mulheres após as agressões, tais como a Coordenadoria da Mulher, o Centro de Referência da Mulher e o Abrigo para Mulheres Vítimas de Violência.
Agora, passa a contar, também, com uma iniciativa que visa à prevenção.
“A sociedade contemporânea agravou os índices de violência como um todo, mas em especial contra a mulher. Então, temos de combatê-los de forma localizada, em todas as frentes”, destaca.
‘Fui agredida e me sinto um pouco culpada’, diz vítima
Uma mulher de 40 anos, com formação superior, foi agredida pelo marido, de 32 anos, em frente à empresa onde ele trabalha. Levou um soco na boca que a derrubou no chão. Caída, ainda recebeu chutes nas pernas. E esta não foi a primeira vez em que ela foi vítima de violência doméstica.
Mesmo com alto nível de esclarecimento, a mulher – mãe de dois filhos, um deles ainda pequeno – não consegue interromper o ciclo de agressões mútuas. Apesar da diferença de altura entre eles, de cerca de 30 centímetros, ela diz que sempre revida e o marido acaba por imputar a ela toda a culpa pela violência sofrida.
“No fim, acabo me sentindo um pouco culpada, porque desconfio muito dele. Não me arrependo de me defender, mas sei que, quando revido, acabo me machucando ainda mais”, lamenta. A última agressão, em frente ao local de trabalho de marido, ocorreu no sábado passado.
Desconfiada de traição, ela foi até o endereço para confrontar o companheiro. De acordo com ela, ele estaria cheirando a perfume feminino e estava com um sabonete de motel dentro do bolso.
Apesar de não ter sido a primeira vez, ela não pretende processar o homem. “Fico com vergonha, medo e insegurança. E ele não é bandido, trabalha. Como vou dizer para o meu filho que o pai dele foi preso?”, questiona.
A vítima, que pensa em buscar ajuda psicológica, avalia que o curso de autodefesa que será oferecido pela Sebes poderá ajudar mulheres como ela, que estão, de certa forma, aprisionadas em uma rotina de violência.
“Sei que tem muitas mulheres em situação pior que a minha, que são espancadas todos os dias e dependem dos maridos. É uma situação muito complicada e qualquer ajuda é sempre bem-vinda”, considera.
Via: Jornal da cidade
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